Bate Papo Cultural com Fábio Aiolfi

Fábio Aiolfi
Fábio Aiolfi nasceu no dia 11 de abril de 1988, na cidade de Aracruz, no estado do Espirito Santo. Começou a carreira como ator em 2005, participando de diversas obras teatrais. Ganhador de 5 prêmios nas áreas de Teatro e Literatura, Aiolfi faz parte da nova geração de artistas. Em 2010 lançou três livros: Entre o Amor e a Fogueira (Romance), O Silêncio do Pensamento (Poesias), Melissa e Roc-roc em busca do Era uma vez... (Teatro). Ainda neste ano se prepara para fazer sua estréia no cinema com o filme “Te amo, Lucas!” onde atua e assina o roteiro. É academico do ABLA (Academia Boituvense de Letras e Artes) ocupante da cadeira nº13. Também representa mundialmente o seu estado, como Cônsul do Poetas Del Mundo. É com essa pessoa dinâmica e carismática que falaremos em nosso Bate Papo Cultural.


Abimael Borges - Fábio, com que idade você começou se interessar por teatro e o que te levou a gostar de arte de modo geral?
Fábio Aiolfi – Desde pequeno eu queria ser artista! Cantava, dançava, interpretava, pintava, escrevia... Mas tudo em forma de brincadeira. Em 2004 comecei a escrever letras de músicas, e mais tarde, poesia. No ano seguinte eu entrei em um curso de teatro e não parei mais. Comecei a escrever espetáculos, romances, pintar telas...

AB - Como você dar vida aos seus personagens no teatro?
FA – No teatro, sempre fiz personagens caricatos, e acredite, meu laboratório eram pessoas de meu convívio (risos). Um trejeito, um bordão usado por pessoas. Arrumava um jeito de mesclar ao personagem. Gosto de estudar o texto, compor de verdade.

AB - Qual a diferença entre escrever e montar seus próprios textos e fazer montagens de textos de outros autores? São experiências distintas até que ponto?
FA – Um texto de uma Maria Clara Machado, não podemos tirar nenhuma vírgula. É aquilo, deve ser seguido. Já os meus sofrem modificação o tempo todo, pois eu estou ali, autorizando os atores a criarem, e ao mesmo tempo estou criando. Muitos acham errado que o texto sofra modificação. Mas a arte é criação o tempo todo. Uma curiosidade, eu não gosto de interpretar personagem que eu mesmo escrevi...

AB- Quais suas influências no mundo teatral?
FA- Gosto muito da Nathália Timberg, suas personagens são maravilhosas, já a vi nos três seguimentos: Teatro, TV e Cinema. É maravilhosa.

Noite de autógrafos
AB - Você é uma das pessoas mais lidas do site Recanto das Letras. Quando você começou a se interessar pela produção literária?
FA – Aos 10 escrevi meu primeiro poema, e minha avó adorou. Mas acabei por deixar esse lado esquecido. Em 2005, foi um ano de transformação, o Fábio para o Fábio Aiolfi (Risos). Li muito Paulo Coelho, Maria Clara Machado e Shakespeare. Três estilos diferentes. Comecei escrevendo infantis, e depois de cinco anos, estou me dedicando a livros e filmes.

AB - Das obras que você já publicou, qual é a mais significativa para você e por quê?
FA – “Entre o amor e a Fogueira” meu primeiro livro. É um romance, em uma história que gosto, em um tempo que adoro. Ele abriu as portas para um novo mundo.

AB- Que portas foram estas?
FA- Primeiramente a porta de minha alma, descobri através deste livro, pessoas, lugares, sentimentos, e agonia. Acho que a porta do conhecimento.


Fábio no papel de Lucas
 AB - Você acaba de escrever e produzir um curta-metragem. Como está sendo a experiência com o filme "Te amo, Lucas"?
FA – Escrever o “Te amo, Lucas!” foi engraçado. Estava em casa em um dos jogos do Brasil na copa de 2010. E do nada surgiu. Apresentei o roteiro a escritora Vilma Belfort, que incentivou-me a produzir. Ele ainda está sendo editado, mas já existe grande expectativa. Acredito que será o primeiro de muitos. É um filme bonito porque fala de amor.

AB- Suas produções literárias sempre falam de amor?
FA- Não sempre. Mas em sua maioria sim. Acho que o amor consegue transformar o mundo. E passar o meu amor por uma obra, é maravilhoso. Confesso que tenho uma queda por histórias românticas.

AB- O que seria a arte?
FA- Reinvenção! Reinvenção da vida, dos nossos sentimentos, da política, por exemplo. Não acho legal um que se diz artista, que só faz arte por fazer... Temos que sentir o nascer da arte, reinventando-nos primeiro, para depois ajudar as pessoas. A arte é a medicina da alma.

AB - Fale-nos dos seus planos futuros. Novos projetos em vista?
FA – O Futuro? Pretendo dedicar-me a promoção do filme, e de meus três livros publicados. Finalizar mais alguns livros, e voltar a produzir novos filmes. Já existem propostas para novos trabalhos cinematográficos, acho que 2011 será um ano de muitas novidades em minha carreira. Espero sempre compartilhar esses momentos com você, e com os seus leitores!

AB- Obrigado por esse bate papo, e muito sucesso na carreira!
FA- Eu que agradeço, por conversar sobre minhas produções com um profissional como você!


Então é isso. Quem quiser conhecer melhor ou entrar em contato com o Fábio Aiolfi visita o blog dele (http://oficialfabioaiolfi.blogspot.com/)

Comentários

  1. Parabéns... adorei.. Fábio é 10!
    Lu!

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  2. Fábio, é o teu sucesso solidificando cada vez mais na arte brasileira! Abima,que luxo,hem,de página,parabéns!!!Lindo,lindo!

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  3. Parabéns Fábio!! muito sucesso pra ti anjo! ;D

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