(Desconheço o autor)
Passou praticamente despercebido do noticiário da semana passada a
decisão da direção da Câmara Federal de revogar uma resolução dela
própria, de 1948, em que cassou o mandato de 14 deputados do Partido
Comunista. A cassação fora baseada em sentença do Tribunal Superior
Eleitoral, confirmada pela Supremo, porque baseada na Constituição.
Conhecida como constituição liberal, ela vedava, no entanto o Partido
Comunista, porque ele não aceitava a pluralidade de partidos, nem a
liberdade, nem a democracia nos países em que estava no poder.
Recuperaram os mandatos, entre outros, o escritor Jorge Amado, o
mentor da guerrilha do Araguaia, João Amazonas e o autor do Manual da
Guerrilha Urbana, Carlos Marighella – todos agora mortos. O Senado, por
sua vez, devolveu o mandato a Luís Carlos Prestes que, patrocinado por
Moscou, tentou tomar o governo em 1935, num levante que matou 32
militares, a maioria enquanto dormia no quartel da Praia Vermelha.
A líder do Partido Comunista do Brasil, a gaúcha Manuela d`Ávila, num
discurso patético, disse que demorou o reconhecimento da injustiça
feita contra quem lutou pela democracia e pelos direitos humanos. Ela
deve julgar que todos sofrem de alienação mental. Quem mais oprimiu a
democracia e os direitos humanos no planeta, no século XX foi o Partido
Comunista. Onde tomou o poder, a partir de 1917, suprimiu todos os
direitos e impôs ditaduras cruéis, torturadoras, sangüinárias, de que
hoje ainda temos resquícios, em Cuba e na Coréia do Norte. Foi o Partido
Comunista que baixou uma cortina de ferro sobre parte da Alemanha,
sobre a Polônia, a Hungria e tantas outras infelizes nações da Europa e
Ásia.
Foi a maior praga do século XX, afetando a vida de milhões de
habitantes de países que ficaram sob seu jugo, e de outros milhões em
que os comunistas tentaram tomar o poder pela força das armas, como no
Brasil, por duas vezes. O terror comunista matou mais que o nazismo de
Hitler – com quem aliás, Stálin fez acordo para massacrar a Polônia.
Calcula-se que os assassinatos genocidas praticados por ditadores
comunistas na Europa e Ásia chegam a 100 milhões. O holocausto de Hitler
matou 6 milhões de judeus.
Escapamos da ditadura comunista graças à incompetência monumental de
Prestes e seus companheiros, na tentativa de golpe em 1935. Moscou, que
pagava tudo e mantinha observadores em torno de Prestes, como Olga
Benário, ficava atônita com os erros dos comunistas brasileiros, como
pesquisou em arquivos soviéticos William Waack para o livro “Camaradas”.
Mesmo assim, quando Prestes foi a Moscou no início de 1964, obteve de
novo a promessa de auxílio político e militar. Em troca, garantia que
“uma vez a cavaleiro do aparelho de estado, converter rapidamente, a
exemplo da Cuba de Fidel, a revolução nacional-democrática em
socialista.” Isso é História, que relembro agora porque muita gente, com
a maior cara-de-pau vem nos falar de democracia e de direitos humanos
dos comunistas.
MAIS UMA TENTATIVA DE QUERER MUDAR A HISTÓRIA.
JÁ, JÁ, ELES CONSEGUEM PÔR ISTO TUDO NOS LIVROS, PARA ENSINAR ESSA MENTIRA TODA PARA OS NOSSOS JOVENS.
AOS POUCOS ELES ESTÃO CONSEGUINDO.
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