TSE corta tempo e progrmas de candidatos, mas só depois de Aécio reagir aos ataques de Dilma.

O Tribunal Superior Eleitoral, resolveu, só agora, iniciar uma campanha por uma propaganda "propositiva". O curioso é que, durante o primeiro turno, a pancadaria do PT sobre a candidata Marina Silva, foi ignorada pelo TSE. 
A campanha suja de Dilma chegou ao absurdo de sugerir que Marina, se eleita, tiraria a comida da mesa dos brasileiros. A campanha foi integralmente fundada na desconstrução da pessoa e da candidata Marina Silva. Considerando a força desproporcional do PT, que contava com 12 minutos contra os míseros 2 minutos de Marina, o PT tinha uma máquina esmagadora que foi capaz de destruir as chances de Marina chegar ao segundo turno. 
O PT jamais baixou a guarda ou reduziu o teor ácido da sua campanha. Não se deu ao trabalho de ter o menor compromisso com a verdade dos fatos. Usou e abusou da sua já conhecida habilidade de "assassinar" reputações.
Marina, por sua vez, manteve uma campanha propositiva, insossa, não se deu ao trabalho de desfazer as flagrantes mentiras e bárbaras acusações infundadas, criadas pela mentalidade criminosa dos engenheiros da propaganda do PT. Foi dessa forma que Marina, perdendo espaço para a mentira e sem reagir, teve que finalizar sua luta no primeiro turno, deixando a vaga para o Aécio, contra quem pouco falou a campanha petista no primeiro turno.
No segundo turno, a petista veio com a mesma prepotência, trazendo uma enxurrada de mentiras, fazendo terrorismo psicológico, com vídeos e montagens falsas, atacando o candidato Aécio com todas as forças; de 24 programas exibidos pelo PT, 20 continha ataques ao tucano. Porém dessa vez o PT deu com os burros n'água, pois o candidato Aécio não deixou barato, respondeu a altura e desfez todas as mentiras espalhadas. Dilma, por sua vez, percebeu que se elevasse o tom, veria Aécio falando do mesmo jeito. Foi daí que começou a choradeira: Dilma se fazendo de fraca, coitadinha e injustiçada, aproveitando a firmeza das respostas de Aécio, para tentar colocar na cabeça das eleitoras que Aécio não respeita as mulheres, uma artimanha fajuta e covarde.
Curiosamente, nesse momento de desespero do PT, o TSE vem com o discurso em defesa de uma campanha "propositiva", coisa que não tinha feito antes. E por que não o fez? Por que será que as baixarias da campanha petista no primeiro turno não foram suficientes para acender a luz vermelha entre os ministros? Justamente agora, que o candidato reage com firmeza e dá provas cabais dos engodos e calúnias que vem sofrendo, o TSE resolve agir em nome de uma campanha "propositiva". 
Outra coisa, quem disse que uma campanha eleitoral tem que ser exclusivamente propositiva? Ninguém. As campanhas nos EUA e em outros países tem embates vigorosos e nem por isso perdem seu caráter legítimo dentro de uma democracia. O eleitor brasileiro não é burro para não perceber que os ânimos, em uma disputa eleitoral como essa, podem se exaltar vez ou outra, e isso é perfeitamente normal. O eleitorado quer sim saber quem é o melhor dos dois, quem fala e prova o que fala, quem tem a melhor resposta e as melhores colocações, isso é o que espera o eleitorado. O TSE não tem o condão de dizer o que o brasileiro tem ou não direito de ouvir e ver, pois a soberania é do povo e esse não é o papel do TSE.
As intervenções do TSE nessa altura do campeonato, requer uma atenção especial, principalmente sob o ponto de vista da censura. Aliás, uma censura que nos parece beneficiar a candidata governista, cujas mentiras e embustes tem sido constantemente desmascarados na TV, no rádio, nas redes sociais e nos atos públicos de campanha. Estas intervenções de última hora não são boas para o debate, não contribuem com a democracia, não melhoram em nada o processo eleitoral, atenta contra a liberdade de expressão e o direito de defesa dos candidatos, sem falar que, de certo modo, extrapola as funções do Tribunal.
Os brasileiros precisam ficar acordados, vigilantes para não cair nas armadilhas que o Governo, com suas instituições aparelhadas pelo PT, tem colocado no caminho.

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