Babá do filho do ministro segue presa em Guarulhos por porte ilegal
de arma. Trazia também manual explanando estratégias bolivarianas
inspiradas no PCCh
Por EpochTimes
Elias Jauá Milano e membros do MST em Guararema, São Paulo (MP Comunas / Reprodução) |
Elias Jauá Milano, vice-presidente e ministro do Poder Popular para
Comunas e Movimentos Sociais da República Bolivariana da Venezuela,
representando o governo do presidente Nicolás Maduro, assinou uma série
de parcerias com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Os acordos visam a doutrinação e agitação bolivariana no Brasil a nível
de comunidades locais para dar andamento à agenda comunista do Foro de
São Paulo na América Latina.
Milano escolheu São Paulo e Paraná para realizar encontros com as
lideranças do MST. O ministro de Comunas e Movimentos Sociais disse que
o objetivo da visita ao Brasil é aumentar a capacidade de
compartilhamento de experiências de “formação” para, segundo ele,
“fortalecer o que é essencial numa revolução socialista, que é formação,
conscientização e organização do povo para defender o que foi alcançado
e avançar na construção de uma sociedade socialista”.
Um comunicado publicado no site do Ministério do Poder Popular Para as Comunas e Movimentos Sociais
do governo venezuelano explica: “No âmbito da visita ao Brasil do
vice-presidente de Desenvolvimento de Socialismo Territorial, Elias Jauá
Milano, foram assinados uma série de acordos na terça-feira (28), nas
áreas de formação e desenvolvimento de produtividade comunitária entre o
governo bolivariano e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
Terra do Brasil (MST), em Guararema, estado de São Paulo”.
Recentemente, Elias Jauá Milano causou polêmica no Brasil quando a
Justiça Federal decretou a prisão preventiva da venezuelana Jeanette Del
Carmen Anza, babá de seu filho, presa pela Polícia Federal na madrugada
de sexta feira (24), ao desembarcar no Aeroporto Internacional de São
Paulo, em Cumbica, Guarulhos, na Grande São Paulo.
Numa maleta preta do ministro, a babá levava um revólver Smith &
Wesson calibre 38 municiado e um detalhado manual que trata da “derrota
permanente do inimigo” e cartilhas mencionando estratégias do Partido
Comunista Chinês; uma delas ensina como “marcar e neutralizar o inimigo”
e “como enfrentar crises e conflitos reais”.
Para justificar a arma, Milano afirmou na ocasião que a babá na
verdade seria sua segurança, e carregava a arma para proteção dele e sua
família. O ministro venezuelano assinou um termo perante um juiz e
obteve a liberação da arma. A babá, entretanto, continua presa.
Fonte: Epoch Times
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