Dilma perdeu a oportunidade de falar algo útil no último debate

No último debate, os candidatos a presidência tiveram a oportunidade de demonstrar sua capacidade para governar o país. Dilma teve diversos momentos infelizes, entre eles, vou analisar aqui a sua incompetência em responder uma questão clara sobre recolocação no trabalho, feita por uma senhora simpática, de 55 anos, economista e qualificada para o mercado de trabalho.
Dilma foi incapaz de responder uma pergunta simples e direta feita por dona Elizabeth no debate da Globo. Dona Elizabeth quis saber qual a proposta de Dilma para o caso de profissionais que, embora sejam qualificados, não encontram emprego por conta da idade avançada. Pergunta simples, clara e direta. Porém, tirando toda a embromação da candidata/presidente, não sobrou nada que aproveitasse como resposta.

1 Dilma demonstrou completo despreparo
Logo no começo de sua resposta Dilma afirma que a pergunta foi boa para então enveredar por caminho oposto ao da questão. Não soube sintetizar mentalmente a pergunta e gerar uma resposta coerente. Demonstrou que estava totalmente desvinculada da situação em que a pergunta a colocou. Ficou claro que Dilma não estava antenada com a sua interlocutora, mas sim preocupada em responder ao seu oponente. Resultado disso foi que demonstrou não ter preparo suficiente para lidar com pessoas. O assunto da pergunta não era "qualificação", havia um cenário restrito a um grupo de pessoas com qualificação e faixa etária superior a 50 anos com problemas em colocação no mercado de trabalho. Não se discute nem mesmo a ausência ou não de geração de emprego. O problema é quanto a idade desse grupo de pessoas.

2 Dilma foi insensível com a interlocutora
Dilma não deu atenção à interlocutora, por isso respondeu mal. Na pergunta, a interlocutora apresentou uma situação problema que afeta a vida de milhares de pessoas na mesma situação: gente instruída, capacitada, preparada para o mercado de trabalho, porém que não encontra emprego devido à idade. Esse é um quadro dramático da vida das pessoas dessa faixa etária. Dilma, no entanto, não se sensibilizou com a situação, antes preferiu defender o seu governo negando, cheia de achismos, que haja desemprego. Praticamente ela tirou de si a responsabilidade com a criação de políticas para enfrentamento da realidade descrita, transferindo-a para a interlocutora, como se esta fosse, apesar dos anos de faculdade, despreparada para o mercado.

3 Dilma mostra que não consegue raciocinar sob pressão
Dilma estava visivelmente abalada e insegura. Todo presidente tem a obrigação de estar preparado para enfrentar momentos de pressão com serenidade, autocontrole e determinação. Dilma, em vez disso, não conseguiu se conectar com a realidade; estava visivelmente tomada pelo nervosismo demonstrando insegurança nas suas afirmações. Isso pode ser percebido pelas constantes pausas na fala, cortes no raciocínio, emendas de frases sem conexão lógica, ideias confusas, gestos excessivos com as mãos, olhar dúbio. Seu raciocínio era lento e desencadeado.

4 Dilma desmereceu a formação do Economista
Não há meios de comparação entre um curso superior de Economia com um curso técnico oferecido pelo Pronatec. Não é possível dizer que com uma carga horária de curso técnico o profissional se torne melhor preparado que em uma universidade. As duas categorias não são conciliáveis em termos de carga horária, abrangência e profundeza das analises, produção de conhecimento científico entre outras vantagens do curso de nível superior. São cursos incomparáveis. Mandar uma profissional qualificada procurar o Pronatec foi o mesmo que sugerir que o curso de Economia é inferior à curso técnico do Pronatec. Dilma disse que o profissional formado pelo Pronatec ganha um salário melhor que um profissional de nível superior, o que não condiz com a verdade.

5 Dilma não tem proposta para a situação apresentada
Dilma sugeriu que a candidata procurasse o Pronatec em vez de demonstrar sua preocupação e avançar em políticas de recolocação profissional, políticas que incentivem empresas a contratar profissionais do grupo da interlocutora. Mesmo diante da afirmação da interlocutora de que é qualificada e só a idade a impede de trabalhar, Dilma afirma que a interlocutora não tem qualificação, ou seja, só o Pronatec é capaz de qualificá-la. A pergunta, no entanto, exigia uma resposta propositiva quanto à situação da classe de pessoas que a dona Elizabeth representa. Dilma sem qualquer proposta, embromou e não respondeu a contento.


São inúmeras as considerações que podem ser feitas sobre a mal fadada resposta da presidente/candidata, mas vamos parar por aqui. Esperamos que o brasileiro consiga perceber quem de fato está preparado para governar o Brasil pelos próximos anos.

Eu estou com Aécio, pois demonstrou segurança, falou com clareza, expôs suas ideias de modo objetivo, foi sensível aos problemas que lhe foi apresentado pelos "indecisos" aos quais ele preferiu ser referir como pessoas que estão analisando os candidatos. Além disso, Aécio é um cara politicamente experiente, foi Senador, Governou o estado de Minas, tendo assim, condição administrativa muito maior que a Dilma. Aécio representa a mudança que o Brasil precisa e clamou em 2013. Agora é a hora de termos a coragem de mudar.

Aécio concluiu sua fala parafraseando as palavras do apóstolo São Paulo em II Timóteo 4:7, só alterando a frase e que Paulo fala que "acabou a carreira", pois de fato, no caso do candidato Aécio, sua carreira está só começando. Aécio disse "combati o bom combate, falei a verdade e guardei a fé". Fé, amigos, é o que precisamos agora! Vamos ter fé na mudança, vamos acreditar no Brasil, vamos pedir a Deus o melhor para a nossa nação e vamos agir em prol disso!

E que em tudo Deus seja louvado!


Segue o vídeo em que Dilma, lamentavelmente, perde a oportunidade de falar algo útil.


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