Sátiro Dias contra as drogas!

A Secretaria Municipal de Educação de Sátiro Dias em parceria com  4º BPM da Bahia, formou nesta quinta-feira, 21, crianças e adolescentes que participaram do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência - PROERD.
As drogas estão presentes em quase 100% dos municípios brasileiros, inclusive nas cidades com menos de 20 mil habitantes e na zona rural. Com ela, a violência e o medo se espalha pela cidade. O objetivo do PROERD é sensibilizar as crianças, preparando-as para resistirem ao tráfico bem como ao uso de substâncias entorpecentes que causem dependencia química ou psíquica.
Depois de tantos problemas com a violência e de ficar clara a vulnerabilidade de nossas crianças, a Prefeitura de Sátiro Dias tomou o rumo certo: proteger nossas crianças através do conhecimento. Essa possibilidade acontece quando se une educação com segurança pública e pode ainda ser ampliada se unirmos a isso a Saúde, a Cultura e o Esporte.
É este tipo de ação positiva que esperamos do poder público! Uma polícia cidadã, que esta vendo a saida consistente para o problema das drogas e da violência na educação, pois é mais fácil e barato sensibilizar uma criança através da educação do que corrigir um adulto mal intensionado. Uma polícia que encherga seu papel anterior à repressão, seu papel preventivo, educativo, formativo de uma sociedade mais dígna, humana e promissora.
Torcemos pela continuidade dessas ações acreditando que neste caminho, teremos um dia, uma cidade que se orgulhe de estar livre da violência.

SAIBA MAIS SOBRE O PANORAMA NACIONAL DO ENFRENTAMENTO AO CRACK

A Confederação Nacional de Municípios - CNM, divulgou dados preocupantes sobre a expanção do crack no Brasil. Esta se falando de uma epidemia nacional. A pesquisa feita com 3.950 cidades mostrou que 98% estão tomadas pelo crack.
Conforme o estudo, até agora, apenas 3,39% das cidades brasileiras fizeram convênio com o governo federal para conseguir recursos do Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas, lançado em maio. Em São Paulo, foram ainda menos: 2,50%. A CNM alega que o plano limitou o acesso dos municípios às ações ao estabelecer como requisito para os beneficiários uma população acima de 20 mil habitantes.
O estudo conclui que uma das grandes dificuldades apresentadas é o financiamento das ações, que tem persistido em forma de subfinanciamentos em todos os programas ou políticas de governo. Apenas 24,6% recebem auxílio financeiro do governo federal, 13,8% do estadual e 3,6% de outras instituições. A maior parte dos municípios que já estão com o plano contra o crack em execução utiliza recursos próprios para enfrentar o problema, totalizando 62,4%.
A Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (Senad) rebateu as críticas, alegando que dos R$ 410 milhões previstos para o plano neste ano, R$ 285 milhões estão sendo executados. Já teriam sido destinados pela Senad R$ 73 milhões para a abertura de leitos em hospitais e comunidades terapêuticas, criação de Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASFs) e capacitação de agentes que atuam na rede de atendimento ao usuário de droga, entre outras ações. 'Na verdade, o plano vem tendo uma implementação extremamente positiva e uma execução satisfatória', afirmou a secretária-adjunta da Senad, Paulina Duarte.
Paulina classificou como 'temerário' o dado de que 98% dos municípios brasileiros enfrentam problemas com crack. 'Se nós fizermos um estudo epidemiológico, não vamos encontrar nenhum município sem caso, agora há lugares com consumo maior, outros menores', argumentou. Segundo ela, os municípios com menos de 20 mil habitantes foram contemplados em editais e liberações de verbas pontuais - ao contrário do que diz a CNM.

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