O medo de perder o poder está fazendo
o PT e seus aliados deixarem de esconder suas reais intenções:
aparelhar o estado de uma vez por todas, usar os coletivos não-eleitos
para pressionar o Congresso (a UJS é apenas um desses grupos da tropa de
choque do PT) e censurar a imprensa.

Um tema que deveria ter sido trazido ao debate público com mais contundência durante essas eleições é o uso de coletivos não-eleitos
por governos bolivarianos, como o de Dilma. Como sabemos, coletivos
não-eleitos são entidades que se pretendem ser “a sociedade civil”, mas
no fundo não passam de tentáculos de um estado totalitário.
O atentado praticado ontem
(dia 24/10) contra a sede da Editora Abril, em Pinheiro (Zona Oeste de
São Paulo), é um exemplo do uso de coletivos-não eleitos pelo PT. Na
Bolívia, por exemplo, esses grupos ameaçaram chicotear quem não votasse em Evo Morales.
Durante o tumulto, três pessoas foram detidas, todas participantes da
União da Juventude Socialista – mais um coletivo não-eleito de Dilma
Roussef. Quem clicar neste link poderá ver como Dilma Roussef afaga este grupo.
Mas se provas do alinhamento da turma de Dilma com essa gente ainda
são necessárias, veja o que disse Orlando Silva, ex-ministro de Dilma:
De mais a mais, tudo também é explicado pelo discurso de ódio que
Dilma e o PT vem fazendo contra a mídia livre há vários anos. Esse tipo
de sentimento de ódio obviamente iria resultar em situações como essa,
mesmo que a UJS não fosse um dos braços da campanha do PT.
Em entrevista à Globo, Aécio Neves repudiou os atentados:
Nós assistimos ontem e hoje um atentado contra a democracia,
contra a liberdade de expressão [...] Os manifestantes não atingem
aquele veículo, atingem o que nós temos de mais valioso que é a
liberdade de expressão no Brasil, a liberdade de imprensa. A democracia
vive disso: das manifestações. E as contrárias têm que ser
respeitadas [...] [Esse ato] deve receber o repúdio, não sei, dos
profissionais da imprensa e de todos os cidadãos e cidadãs desse país.
Uma dica: sempre que forem explicar o problema do uso de coletivos
não-eleitos e da censura de mídia (os principais planos do PT), é
preciso expor com clareza ao público os danos causados por esse tipo de
projeto. Nesse texto,
dei razões claras que explicam por que o povo sofre muito quando uma
ditadura é implementada a partir de coletivos não-eleitos e censura
sutil.
É simples demais: países bolivarianos que censuram a mídia conseguem
esconder com mais facilidade escândalos de corrupção e maquiar com maior
habilidade os indicadores péssimos da economia. Ora, se tudo o que essa
gente quer é saquear o estado a partir do aparelhamento estatal (que
também serve para manter o poder), é óbvio que censurar a imprensa se
torna um dos objetivos centrais de qualquer projeto bolivariano.
A vida do povo humilde em países como Venezuela e Argentina é
esmagada exatamente por que esses governos executaram com sucesso o
projeto bolivariano. E esse atentado contra a Editora Abril mostra
claramente a absurda similaridade do projeto petista com o projeto
desses países.
Alguns podem até dizer que Dilma “rejeitou o quebra-quebra”, mas só
fez isso depois que Aécio Neves se manifestou contra essa barbárie. E
ela não abriu a boca para falar de suas alianças com a UJS e nem
comentou as palavras de seu ex-ministro Orlando Silva, que endossou o
atentado.
Para piorar, o comportamento censório do PT continua, pois eles
conseguiram que o TSE (aparelhado pelo partido) proibisse a Revista Veja
de fazer propaganda de sua revista.
O medo de perder o poder está fazendo o PT e seus aliados deixarem de
esconder suas reais intenções: aparelhar o estado de uma vez por todas,
usar os coletivos não-eleitos para pressionar o Congresso (a UJS é
apenas um desses grupos da tropa de choque do PT) e censurar a imprensa.
Com isso, é possível devastar toda nossa economia e “ganhar tempo”,
assim como Cristina Kirchner e Nicolas Maduro vem fazendo, enquanto
enriquecem e a seus parentes e amigos do poder.
O terrível atentado praticado contra a revista Veja, além das
vergonhosas ações censórias tentadas pelo governo petista contra a
publicação, hoje nos leva a uma seguinte realidade: estamos todos
vivendo em um ambiente similar ao da Venezuela, especialmente nesses
dias, e o que irá ser amplificado se Dilma for reeleita.
Temos que eleger Aécio Neves para que ele nos liberte do jugo desse partido depravado e inimigo da democracia.
http://lucianoayan.com/
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