A mais nova febre na mídia é a turma dos coloridos e cabelos escorridos. Uma explosão sem precedentes que movimenta milhões no mercado fonográfico, de moda e mídia. Uma rápida busca no Google com o nome RESTART deságua mais de 20.700.000 citações; quem coloca o nome Justin Bieber, tem nada menos que 101.000.000 citações. A maior parte do mercado que absorve a música de bandas como Restart e de cantores como Justin Bieber é formada por adolescentes, mas é a indústria da mídia, da moda, da música que se satisfaz com tudo isso.

A música em si não é lá essas coisas aqui. O que importa não é a qualidade da letra, da melodia, da orquestração, nada disso é de fato significativo. Importante mesmo é o quanto vende. É como o axé e o pagode da Bahia – lixo que vende a rodo – já pensou quantas vezes e a quanto tempo Durval Lele e Bel repetem o mesmo show? As mesmas e enfadonhas músicas ainda arrastam os milhões (de gente e de grana) nas ruas de Salvador. Mas o caso é que a nova geração não está nem ai para a qualidade musical e os donos do mercado que exploram essas novas tendências se sentem que nem pinto no lixo – felizes da vida.
Enquanto Justin Bieber e Restart fazem a festa do mercado da música, da moda e da mídia com lucros cada vez maiores, forma-se aos poucos uma geração de futilidades. Tudo gira em torno do nada. Gera-se uma sociedade desprovida de objetivos de longo prazo, vazia de ideologia e perigosamente manipulável. A música e a moda com prazo de validade muito curto, pois são fundadas nas coisas mais efêmeras e corriqueiras da existência humana, despreocupada com os lemas e dilemas essenciais à raça humana, nada mais é que um passa-tempo alienante.
Concordo plenamente, a futilidade da mídia chega assustar! Só um ponto de discórdia (baheeeaaa) se Durval e Bel repetem o mesmo show há anos, é pq o negócio é muito bom e contagiante, enquanto que essas novas 'modalidades musicais' (Justin, Res.., sertanejo universitário...e outras invenções) não serão lembradas no próximo verão!
ResponderExcluirBjin